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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Material e Fardamento (F).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Índice do Projecto:




1.    Arrecadações, Armazéns ou Depósitos de Material e Fardamento

Em todas as «delegações-provinciais/distritais» sempre existiram arrecadações, armazéns ou depósitos de material e fardamento. Maiores ou menores, mas sempre existiram. Tudo dependendo da quantidade de itens a armazenados. Já nas «subdelegações-regionais» a sua existência era mais rara.

Com a eventual adopção do projecto «Mocidade-Para-Um-Milhão» todas as instalações e serviços da Organização teriam que passar por significativas alterações. Nelas se incluindo, naturalmente, os «depósitos-de-material-e-fardamento», para acolher a maior quantidade e diversidade de artigos.

Por exemplo, os materiais para construções de campo e de rio ficariam mais adequadamente resguardados sob telheiros ou depósitos de grandes dimensões, enquanto o material de campismo poderia ser guardado em instalações mais pequenos.

Já os vários fardamentos iriam requerer instalações aonde a humidade não entrasse e estivesse convenientemente adaptado com os roupeiros necessários, atendendo à variedade de peças de vestuário e calçado. Sendo alguns para empréstimo e outros para venda, especialmente a diversidade de insígnias e distintivos.

Com a progressão da «reforma-das-actividades-gerais», aqui proposta, era de admitir que também algumas «subdelegações-regionais» também viessem a possuir instalações deste tipo. Porventura um pouco mais pequenas, mas, em todos os casos, dotadas de um «fiel-de-armazém» em regime de permanência, que poderia acumular com outras funções.

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2.    Farda de instrução e acampamento:

Os uniformes começaram por ser classificados segundo o escalão, mas, com o evoluir dos tempos, passaram a se conhecidos segundo o uso.

O uniforme de instrução e acampamento era constituído por: camisa de zuarte verde com gola virada, punhos; dois bolsos com macho e pestana, e passadeiras (para as divisas); calção de sarja creme, com pernas uma mão-travessa acima do joelho, e duas algibeiras abertas verticalmente nas costuras exteriores; meia de lã creme com uma dobra castanha na parte superior.

Sapato preto ou castanho, bota ou botim de cano alto, pretas; e bivaque (barrete de campanha) de fazenda de lã. A partir do final dos anos cinquenta começou a se usado por graduados, filiados cadetes e estudantes universitários o chamado «bivaque-de-cadete».

Os botins de cabedal ou de calfe, de cano alto, surgiram com o «regulamento de uniformes de 1936», usado a partir do escalão de Infantes, mas, praticamente, só continuaram a ser usado por filiados com graduação e a partir do escalão de Vanguardistas.

Sobre o bolso esquerdo da camisa era cosido o emblema da Mocidade (Bandeira de D. João I), com 0.05mx0.05m, ficando a parte superior sobre o bolso esquerdo reservada para a fixação condecorações oficiais, e placas de actividades, durante a sua duração, e a o lado direito, para insígnias de especialidade, ou de actividades em que o filiado tenha participado.

Nas actividades campistas, o bivaque (barrete) era substituído por um «quépi» de sarja creme, e os sapatos ou botins, por umas botas de lona de cor “alaranjada” o “esverdeada”, com, além da meia regulamentar, uma meia de enchimento, de cor creme, calçada sobre a meia regulamentar, com duas dobras ao nível do rebordo da bota.

Em períodos de chuva, frio ou actividades nocturnas era permitido o uso de um blusão de fazenda de lã castanha escura e botões de cabedal, e o emblema da Mocidade na parte superior da manga esquerda, subposto por um losango com a cor da «divisão» e sobrepondo-se-lhe o número da «ala» em metal prateado. Exemplo: Estremadura/Lisboa (laranja + n.º 2).



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3.    Farda de passeio:

A partir dos anos cinquenta a «farda-de-passeio, geralmente, já só era usada por filiados «vanguardistas» ou com graduação.

compreendia uma camisa idêntica à da «farda-de-trabalho», gravata preta, calça de fazenda de lã de um castanho mais claro que o do blusão, o blusão já mencionado, e botins de cabedal ou calfe.

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4.    Farda de gala:

Na «farda-de-gala» o blusão era substituído por um casaco (dolmen) de fazenda de lã da mesma cor do blusão. Era aberto, abotoado ao meio do peito em três botões, sendo o último pregado na cintura, de forma a ficar junto à parte superior da fivela do cinturão. Tinha na frente quatro bolsos cosidos pelo lado de fora com pestana e com um pequeno fole, abotoando as quatro correspondentes pestanas em botões pequenos. A costura superior das pestanas dos bolsos inferiores deviam ficar junto ao bordo inferior do cinturão e as abas do dólman mediriam de 0,25m a 0,30 de comprimento a partir da referida costuram. A costura das costas não era interrompida, ficando portanto o dólmen completamente fechado atrás.

As restantes peças do uniforme eram idênticas às do uniforme de passeio, excepto no tocante a graduados cadetes e a estudantes universitários, aos quais era permitido usarem calção de montar em sarja de cor creme e botas altas de cor preta.

O elevado custo de algumas peças de uniforme impedia os filiados de as adquirir. E, a partir dos anos cinquenta, não existia por parte da Organização qualquer propósito de proceder à sua aquisição, para ulterior empréstimo, de forma a que certas representações se apresentassem de forma condigna em eventos que o requeriam.

Esse é um dos aspectos que o «programa-de-material-e-fardamento» deveria sensibilizar e insistir junto das entidades competentes.

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5.    Material individual de acampamento:

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6.    Material colectivo de acampamento:

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7.    Material de construções de campo:

Predominantemente em madeira, este material constituído por mastros de diversos tamanhos, pórticos e secções para a montagem de torres e postos de observação, ou de suportes para reservatórios de água.

Os mastros, além do modelo especial para o içar das bandeiras, destinavam-se à montagem de toldos e painéis corta-vento em lona ou outros materiais. Inclui módulos para pontes que requeiram apenas a sustentação de pequenas cargas.

Neste lote de material estão incluídos cabos de diversas fibras, comprimentos e diâmetros, para a montagem de «pontes-himalaias» e outros fins complementares do material em madeira.

Quanto à existência de catálogos de material, com esquemas exemplificativos e concursos de ideias na «primavera», o sistema era idêntico ao a seguir descrito para o material para «construções-de-rio»

Na categoria de material de campo, estavam incluídos estavam incluídos toldos de diversas dimensões e materiais.

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8.    Material de construções de rio:

O material de construção de rio destinava-se principalmente à montagem de pontes de travessia, de pontões de acostagem de barcos para a prática de remo e canoagem, e para plataformas de protecção para a prática de natação.

Tradicionalmente, a prática do remo, canoagem e natação, não estavam enquadradas nas actividades gerais e continuariam a não estar.

Aqui o que se pretendia era aproveitar as excelentes condições oferecidas por um grande número de albufeiras e, enquadrá-las nos acampamentos-padrão, e proporcionar aos rapazes uma oportunidade de iniciação.

A continuidade, para os que se mostrassem interessados, já iria decorrer no âmbito dos «centros-de-instrução-especial», naqueles ou noutros locais.

Numa perspectiva de material, a ideia seria aproveitar as condições de flutuação de bidões cheios de ar de formato normalizado de 50, 100 e 200 litros e secções de madeira, para construir uns módulos que pudessem vir a se acoplados uns aos outros. Alguns esboços serão aqui colocados para melhor entendimento.

A obtenção deste material, enquadrar-se-ia num programa de execução progressiva, para o qual seria solicitada a colaboração de empresas habitualmente utilizadoras deste tipo de bidões, o mesmo sucedendo com empresas madeireiras.

A ideia era elaborar um catálogo destas construções, incluindo alguns modelos de exemplo, para os rapazes interessados aproveitarem os concursos de ideias, da «primavera», e apresentarem novas sugestões de montagens e, porventura, conseguir-se obtenção de alguns recursos complementares para o catálogo e para o depósito de material.

A montagem inicial e a desmontagem final, seria feita pela «secção-de-quartéis» do acampamento-padrão, no entanto, desde que o material disponível o permitisse outras desmontagens e montagens seriam incluídas no programa de actividades dos filiados acampados.

Parte da responsabilidade relativa à montagem, desmontagem e conservação, durante o acampamento, seria repartida entre, o comando das formações acampadas (castelos, grupos de castelos e bandeiras) e pelos especialistas das «formações-de-comando». Os transportes pesados eram da responsabilidade das «delegações-provinciais/distritais» ou das «subdelegações-regionais».

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9.    Material ciclista:

Durante muitos anos se falou de ciclo-campismo, mas, as poucas e velhas bicicletas “pasteleiras”, pesadonas e em ferro, herdadas do Exército ou da Legião, e vindas do tempo da 1.ª Guerra, em nada ajudaram. Por isso este tipo de actividade nunca passou de um desejo.

O que se propõe no estudo agora apresentado, é que deveriam ter sido desenhados modelos adequados, capazes de associarem a capacidade de transporte de material à possibilidade de transporte de ciclistas fossem eles «vanguardistas» ou até «Cadetes».

O modelo-padrão «todo-o-terreno» deveria utilizar o alumínio e o aço como materiais de construção, no caso do alumínio, bastante mais leve, apoiar-se em seis ou nove rodas, e poder transportar uma «quina», mais o equipamento individual e parte do colectivo, portanto, seis filiados, mais uma carga até 500 kg, repartida com um atrelado se necessário. E existindo, depois, modelos alternativos, para dois e quatro «Vanguardistas» e cargas menores a acomodar no próprio veículo.

Alguns esboços com vários detalhes serão incluídos neste capítulo, para melhor esclarecimento dos leitores.

Portanto, não seria difícil, partindo de um caderno de especificações elaborado pelos serviços da Organização, conseguir a colaboração de algumas das fábricas de bicicletas existentes no nosso país, para chegar a protótipos confiáveis.

A Mocidade poderia tornar-se compradora, de uma forma faseada, de 15 a 20 modelos para cada uma das suas 18 divisões, durante os cinco primeiros anos de execução do programa. O que corresponderia ao equipamento ciclista para um «grupo-de-castelos» por «divisão».

Outros clientes potenciais seriam as câmaras municipais, para utilização de lazer familiar em parques urbanos e não só, o que ajudaria a viabilizar a produção comercial destes modelos.

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10.   Colaboração dos «delegados-provinciais/distritais»:

A primeira condição era estar comprometido com a «reforma-das-actividades-gerais, (concordar com o esquema geral). Depois, ao longo de todo este processo, a parte que principalmente competia aos «delegados-provinciais/distritais», era, começarem por ser o elemento dinamizador das suas «divisões», em conjunto com os «subdelegados-regionais», estes nas suas «alas». E assegurarem a ligação com os «serviços-centrais» da Mocidade. «direcções-de-serviços / inspecções / sub-inspecções» e o Comissariado Nacional.

Dito desta forma, parece no entanto que lhe faltava a “alma”. O trabalho de campo. O entusiasmo. A determinação em alcançar objectivos ambiciosos. Sim. Eram os ingredientes indispensáveis. Sem eles, nada feito.

A presença assídua nas reuniões das «chefias-de-serviço»/«comandos-de-serviços» com as «formações-de-comando. A palavra de apoio, de incentivo, mas também de realismo moderado em certas ocasiões.

Era este o perfil do dirigente que nos convinha. Encontrá-lo nem sempre era fácil, mas era possível. Até porque, não era pelas insígnias de «inspector» que ele se iria impor ou ser aceite, perante outros dirigentes ou filiados, mas, antes, pelo seu dinamismo inconfundível, e a capacidade de dinamizar os demais.

No tocante ao material ciclista, poderia ter um papel importante se, na sua província/distrito, existissem fabricas de bicicletas ou de acessórios para bicicletas.

De outra forma, continuava a ser importante, pela "campanha" por si dinamizada, para a compra de material para um «grupo-de -castelos» ciclo-campista (15 a 20 unidades) e a edificação de uma arrecadação apropriada, no complexo de armazéns de material e fardamento.

Não poderia esperar uma contribuição do Estado superior a 10% do custo, incluindo o da arrecadação. O resto teria de ser obtido junto da «sociedade-civil». Ponto assente.

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11.   Colaboração dos «subdelegados-regionais»:

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12.   Colaboração dos «directores-dos-centros»:

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13.   Dirigentes «chefes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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14.   Graduados «comandantes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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15.   «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-dos-serviços-de-material-e-fardamento»:

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16.   Calendário «outono-inverno-e-primavera-verão»:

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17.   «Manual-geral-de-instruções»:

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