Contacto: jorgecarvalho@mail.telepac.pt

MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Captação de Recursos (G).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO - TEXTO NÃO DEFINITIVO

Índice do Projecto:




1.    Generalidades:

A «captação-de-recursos» era um dos programas, sem o qual, todos os outros ficariam irremediavelmente comprometidos. Mais. Ele era o fundamento de toda a «reforma». Sem esses recursos pouco ou nada seria possível.

Como já foi dito uma das bases da «reforma-das-actividades-gerais» era exactamente a possibilidade de se obterem recursos significativos para além dos subsídios do Estado, que sempre foram extremamente "magros" e, nalguns casos, irregulares.

Possibilitando assim a realização de actividades interessantes, para a grande massa de filiados e, não apenas para alguns, poucos.

Embora nos estudos a «captação-de-recursos» represente uma função autónoma, verdade era, que se esperava o empenhamento de todos e em todas as oportunidades.

Desde a receita conseguida com a venda de bilhetes para umas festas escolares, ou de umas rifas, durante as várias «chamas-da-mocidade», ao longo do ano, para o sorteio de produtos oferecidos para esse fim.

Bem, dos «amigos-do-centro» eram grandes as expectativas.

Passando ainda pelo próprio «mealheiro-do-filiado», que cada fosse enchendo moeda a moeda, por exemplo, para, no verão, pagar o transporte e a sua alimentação no acampamento de férias.

Mas a muitos mais teria de ser pedido o seu contributo, desde os menos aos mais abastados. Cada um daria consoante as suas possibilidades. Especialmente para actividades específicas do calendário anual.

Outras despesas, especialmente com a aquisição de equipamento, também precisavam de ser consideradas.

O esforço de captação teria de ser constante e isso é bem visível no calendário «outono-inverno + primavera-verão», para este «serviço», bem como, no seu «manual-geral-de-instruções».

x

x

(continuação)

2.    O «mealheiro-do-filiado»:

x

x

(continuação)

3.    «Amigos-dos-centros»:

x

x

(continuação)

4.    Os «familiares-dos-filiado»:

x

x

(continuação)

5.    Assinantes do «jornal-da-mocidade»:

x

x

(continuação)

6.    Patrocinadores privados:

x

x

(continuação)

7.    Câmaras municipais:

x

x

(continuação)

8.    Outras entidades:

x

x

(continuação)

9.    Apoios-em-dinheiro:

x

x

(continuação)

10.   Apoios-em-espécie:

x

x

(continuação)

11.   Facilidades recebidas:

x

x

(continuação

12.   Colaboração dos «delegados-provinciais/distritais »:

x

x

(continuação)

13.   Colaboração dos «subdelegados-regionais»:

x

x

(continuação)

14.   Colaboração dos «directores-dos-centros»:
x

x

(continuação)

15.   Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
x

x

(continuação)

16.   Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
x

x

(continuação)

17.   «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
x

x

(continuação)

18.   Calendário «primavera-verão + outono-inverno»:

Tal como a quase totalidade dos «calendários», este também começava o ciclo anual no «outono», com a avaliação dos recursos obtidos e aplicados essencialmente nas actividades de «primavera-verão».

Desde sempre, a grande lacuna da Mocidade foi a falta de recursos para as actividades de «primavera-verão», que seriam o complemento natural das actividades de «outono-inverno», período em que era ministrada a instrução nos «centros».

Claro que algumas actividades de campo, como «marchas», por exemplo, e um ou outro acampamento de fim-de-semana, podiam ser praticadas no «outono-inverno», mas a época por excelência para o campismo, era realmente a «primavera-verão».

Começando com o «acampamento-da-Páscoa», seguido de mais um ou dois acampamentos de «fim-de-semana», até culminar no grande acampamento de férias no Verão.

Para a «captação-de-recursos», seria realmente no «outono, que se fazia a avaliação da “campanha” anterior, isto é: da «primavera-verão», e se planeava tudo o que se referisse ao ano seguinte.

Era também no «outono» que as equipas do «programa» se revezavam. Se não no todo, pelo menos parcialmente. Daí a importância da avaliação ser feita por todos, os que se mantinham ou saíam, mais os que estavam de chegada.

Este período também era propício a contactos com equipas de outros programas. Cada uma tinha sempre alguma coisa a acrescentar.

A partir de Janeiro, com o começo do inverno, era o tempo de partirem busca de novos e mais substanciais apoios, para a próxima “temporada” ou, simplesmente, a renovação de apoios anteriores.

Nesta tarefa se envolviam os «dirigentes», da «chefia-de-serviços», mais os «graduados» do «comando-de-serviços» e as respectivas «formações-de-comando». E, quando falamos no plural, estamos a referir-mo-nos aos seus «adjuntos».

Os primeiros a serem contactados, seriam os anteriores apoiantes, a quem, em devido tempo, se havia agradecido o apoio já dado, e feito o convite para visitarem os locais de acampamento, e que desde logo tinham passado à condição de «amigos-do-centro», «amigos-da-ala» ou «amigos-da-divisão».

Este trabalho, seria aquilo que se poderia designar por um trabalho de “sapa”. Pacientemente ir inventariado os possíveis doadores e começar por uns contactos pessoais ou o envio de umas cartas de apresentação.

Depois, neste segundo caso, era a visita para amostra do projecto ou projectos para a próxima «primavera-verão» que a equipa de «valorização-das-actividades» já havia elaborado.

Entretanto, nesta altura já havia ficado alguma documentação, para os possíveis apoiantes ou «patrocinadores» poderem ponderar com mais tempo e manifestar a sua intenção.

Em apoio deste trabalho, deveriam participar os «directores-de-centro», os muito importantes «subdelegados-regionais»/«comandantes-de-ala» que conheciam toda a gente, mais os «delegados provinciais/distritais»/«comandantes-de-divisão» para reforço de influência junto dos possíveis doadores mais importantes.

Ao chegar-se ao início da «primavera-verão» já haveria algumas confirmações positivas e também algumas escusas para esse ano. O normal neste trabalho. Mas o valor das confirmações já permitia às outras equipas dimensionarem as suas actividades.

Contudo, a tentativa de captação não parava, mesmo estando já a decorrer algumas actividades ao longo da «primavera». Agora já com projectos mais detalhados, o objectivo era o grande «acampamento-de-Verão».

Embora, neste espaço se trate principalmente da captação de recursos e exactamente por isso mesmo, era bom reconhecer que nem tudo poderia ser feito nos primeiros anos de execução do «projecto-de-reforma-das-actividades-gerais.

Todos os programas começavam com uns primeiros passos, ainda débeis, para depois irem crescendo ano após ano. A finalidade de todos estes esforços era, realmente, levar todos os rapazes para o campo.

Mas era de admitir que nos primeiros tempos, os rapazes fossem ano-sim, ano-não, quer aos acampamentos da «primavera» quer aos de «verão».

A forma de trabalho desta equipa de «captação-de-recursos» baseava-se em visitas semanais e reuniões, também uma por semana, de avaliação do trabalho feito e daquele ainda por fazer.

Como a maioria dos membros da equipa seriam estudantes, havia que conciliar os tempos indispensáveis de estudo e os tempos para a Mocidade.

Todos os membros da equipa seriam «vanguardistas» ou «cadetes» voluntários, recrutados nos «centros» com quadros excedentes, e para uma «missão» de um ano. Os que desejassem poderiam manter-se nesta equipa por mais um ano, findo o qual ou regressavam ao «centro» ou transitavam para outras equipas.

As visitas a doadores deveriam incluir sempre, pelo menos um «cadete-auxiliar-de-instrução-geral» e mais um ou dois elementos da equipa, designados pela «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços», quando não fossem os próprios.

De cada visita deveria resultar sempre um relatório-padrão e uma correspondência de agradecimento e continuação do assunto. Mesmo nos casos de resposta negativa.

Os modelos do relatório-padrão e de correspondência-padrão fariam parte do «manual-geral-de-instruções, bem como, instruções detalhadas sobre a forma de conduzir cada entrevista.

Ao nível da coordenação, diversas reuniões iriam acontecendo. Semanalmente, com a «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços»; quinzenalmente, com o «subdelegado-regional»/«comandante-de-ala»; e mensalmente, com o «delegado-provincial/distrital»/«comandante-de-divisão».

De todas estas reuniões se lavrariam actas, também segundo o modelo e directiva constante no «manual-geral-de-instruções, com cópias distribuídas por todos os participantes. No caso de reuniões com a participação do «delegado-provincial/distrital»/«comandante-da-divisão» e/ou o «subdelegado-regional»/«comandante-da-ala» seriam enviadas cópias, para conhecimento, à respectiva «direcção-de-serviços/inspecção/subinspecção» do «Comissariado-Nacional».

Claro que, nas reuniões com da equipa, estaria apenas a «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços» e, eventualmente, a «formação-de-comando», na totalidade ou em parte, o mesmo acontecendo com as reuniões com o «subdelegado-regional»/comandante-da-ala».

E, ainda, nas reuniões com o «delegado-provincial/distrital»/«comandante-da-divisão» aonde os «subdelegado-regional»/comandante-da-ala» teriam presença obrigatória, mais os elementos da «formação-de-comando», no todo ou em parte.

Acerca da presença dos elementos das «formações-de-comando», para além dos contributos que cada um pudesse dar, o mais importante, era a oportunidade de aprendizagem que tais reuniões representavam.

Como já foi dito, embora com a «primavera» a decorrer ou mesmo chegados ao «verão» o trabalho de captação continuava, mas, agora, com as tarefas repartidas entre o contacto com os doadores ou patrocinadores e os convites/acompanhamento para as visitas aos acampamentos.

Alguns decerto iriam aceitar, talvez muitos, e essa oportunidade era excelente para reforçar o vínculo dessas entidades à Organização. Tornando-os doadores ou patrocinadores com um carácter mais permanente, como convinha.

As ofertas tanto podiam ser em dinheiro (todos), como em géneros alimentícios (agricultores e comerciantes) ou material de equipamento (patrocinadores), sendo a gestão desses recursos feita de acordo com as regras mencionadas no «manual-geral-de-instruções».

E pronto. Assim chegávamos ao final de uma época e ao começo da próxima.

x

x

(continuação)

19.   «Manual-geral-de-instruções»
x

x

x

x

(continuação)

20.  
x

x

(continuação)



(continuação)