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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


domingo, 3 de novembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Formação de Quadros.
05. - Promoção de «comandantesde-grupo-de-castelo».
05.0 - Generalidades.


PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Índice do Projecto:


06 - Promoção de «comandantes-de-grupo-de-castelo»
06.0 - Generalidades

A promoção dos graduados «comandante-de-grupo-de-castelos», era feita por «mérito», nos termos do «regulamento-de-instrução-e-promoção-de-graduados» (R.I.P.G.) que regulava a promoção de todos postos hierárquicos, incluindo a dos «chefes-de-quina». E, neste caso as promoções reportavam-se a 28 de Maio, uma data simbólica para o Estado Novo, e o 1 de Dezembro, também uma data simbólica, mas para a Mocidade. Sendo as propostas enviadas pelos «centros» através das «delegações provinciais/distritais, mais ou menos com um mês de antecedência para receber os pareceres, incluindo o do «conselho-de-disciplina» da Organização.

Aparentemente não havia nenhuma cerimónia especial de imposição das insígnias, salvo se o «director-do-centro» tomasse essa iniciativa, o que era de louvar, por diversas razões: respeito pela dignidade do posto; respeito pela dignidade do graduado promovido e; um exemplo a seguir pelos demais filiados.

Estranhamente estas promoções ocorriam em número muito reduzido. Em muitos «centros» era considerada uma recompensa, atribuída ao «comandante-do-centro», embora para «recompensas» o «regulamento-de-disciplina» da Organização, previa a existência de três medalhas: «medalha-de-assiduidade», a «medalha de dedicação» concedidas pelo Comissário Nacional, e a «medalha-de-altos-serviços», esta concedida pelo ministro da Educação, sob proposta do Comissário Nacional. Estes altos serviços deviam ser tão altos, tão altos, que a medalha, em quase quarenta anos de Mocidade, nunca foi concedida. Era, de certo modo conhecida como a "torre e espada da casa", pois o filiado que a recebesse passaria a ter honras de graduado «comandante-de-falange», o posto mais elevado da Organização, e o direito ao uso das respectivas insígnias.

Mas, voltemos aos «comandantes-de-grupo-de-castelos». Talvez porque não existia curso de promoção como acontecia para os graduados «comandantes-de-bandeira», o número destes era muito superior ao daqueles, quando, em condições normais deveriam existir quatro «comandantes-de-grupo-de-castelos» por cada «comandante-de-bandeira».

Depois disto, é chegado o momento de avaliar o efectivo de «comandantes-de-grupo-de-castelos» à luz da nossa «reforma das actividades-gerais»: a primeira conclusão é de que algo tinha de mudar; a segunda é de que iriam ser necessários muitos «comandantes-de-grupo-de-castelos»; a terceira, é de que para tão elevado número a promoção por mérito talvez não fosse o processo mais adequado; e a quarta, que o novo sistema ia exigir maiores qualificações.

O comando efectivo dos castelos isolados, em acampamento, embora com a presença de um «dirigente-adulto» ou de um «cadete-auxiliar-de-instrução-geral», as «formações-de-comando», e o os «corpos-de-reserva» das Alas e Divisões, iriam confrontá-lo com novas e mais complexas tarefas, especialmente ao nível do calendário «Outono-Inverno + Primavera-Verão e dos «manuais-gerais-de-instruções»

Pensa-se, portanto, que estes graduados deviam passar por uma «escola-de-graduados» ou por um «acampamento-escola», incluindo as tarefas de formação pré-escolares, para ver certificada a sua qualificação para o posto.

Tal como se fez para os «chefes-de-quina» e para os «comandantes-de-castelo» vamos tentar avaliar o efectivo de «comandantes-de-grupo-de-castelos» minimamente necessários no âmbito deste «programa». Como os «comandantes-de-castelo» eram 16.000 e um grupo tinha três castelos, logo, vamos considerar um efectivo de 5.333, a calcular exactamente da mesma maneira que fizemos.

A idade de frequência do curso devia situar-se nos 16 anos, com a possibilidade de antecipar um ano, ou adiantar até dois anos. Tudo dependendo de uma avaliação tendo como referência a robustez física a «progressão-na-carreira» e as actividades em que o candidato tivesse estado envolvido. A proposta de frequência do curso seria feita pelo «director-do-centro + comandante-do-centro» e despachada pelo «dirigente subdelegado-regional + graduado comandante-da-ala» para os cursos de «comandante-de-castelo» e «comandante-de-grupo-de-castelos»

A promoção nos termos do R.I.P.G. era da competência do «Comissário-Nacional» mediante proposta do «dirigente-director + graduado-comandante» da «escola-de-graduados» ou do «acampamento-escola».

Também se considerava importante que tanto o graduado «comandante-de-grupo-de-castelos», como o graduados «comandante-de-castelo» estivessem habitualmente acompanhados, no exercício das suas funções, por «cadetes-auxiliares-de-instrução-geral».

1936/37 - 9 C.C.
1937/38 - 11 C.G.
1938/39 - 14 C.G.
1939/40 - 18 C.G.
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1940/41 - 23 C.G.
1941/42 - 29 C.G.
1942/43 - 38 C.G.
1943/44 - 48 C.G.
1944/45 - 61 C.G.
1945/46 - 78 C.G.
1946/47 - 100 C.G.
1947/48 - 127 C.G.
1948/49 - 162 C.G.
1949/50 - 206 C.G.
1950/51 - 263 C.G.
1951/52 - 336 C.G.
1952/53 - 428 C.G.
1953/54 - 545 C.G.
1954/55 - 696 C.G.
1955/56 - 887 C.G.
1956/57 - 1.131 C.G.
1957/58 - 2.574 C.G.
1958/59 - 3.282 C.G.
1959/60 - 4.184 C.G.
1960/61 - 5.335 C.G.

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(continua)