O presente espaço destina-se a relatar, sem quaisquer propósitos políticos ou ideológicos - apenas com rigor histórico -, vários aspectos referentes à antiga organização de juventude: Mocidade Portuguesa (1936-1974), também conhecida por M.P., e está aberto à colaboração de todos os que o desejarem fazer.
Inclui o projecto «MOCIDADE PARA UM MILHÃO», um estudo teórico, que apenas existe neste blogue.
Conclusão prevista: 3 a 4 anos.
Contacto: jorgecarvalho@mail.telepac.pt
MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL |
DESTAQUE |
A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares. Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro. Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente. Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974. |
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Mocidade Portuguesa. Comissariado Nacional. Comissários Nacionais.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Mocidade Portuguesa. Boletim do Comissariado Nacional (1940-1947). Sumários dos números publicados.
VOLUME I (1940-1941):
Número 1 - Novembro de 1940
Sumário:
(não disponível de momento)
Número 2 - Dezembro de 1941
Sumário:
Pág. 41 - As lições do 1.º de Dezembro - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 46 - Pequenas grandes coisas (II) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 52 - D. S. S. H. - Fausto Landeiro
Pág. 55 - Problemas da adolescência - José de Paiva Boléo
Pág. 60 - Aviominiatura - Ricardo de Sousa Lima
Pág. 63 - Crónica
Pág. 65 - O Palácio da Independência
Pág. 70 - Vida da M.P.
Número 3 - Janeiro de 1941
Sumário:
Pág. 89 - O Chefe do Estado disse...
Pág. 90 - Agir! - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 93 - Campismo - Rui Santos
Pág. 97 - A campanha educativa da M.P.
Pág. 101 - A educação física e pré-militar da juventude em Espanha - Celestino Marques Pereira
Pág. 113 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 123 - Crónica
Pág. 125 - Vida da M.P.
Número 4 - Fevereiro de 1941
Sumário:
Pág. 137 - Formação integral da juventude - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 142 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 152 - Antologia da Mocidade Portuguesa - Carlos Malheiro Dias
Pág. 153 - Aviominiatura - Ricardo de Sousa Lima
Pág. 156 - Baden Powell e o Escotismo
Pág. 162 - Campismo - Rui Santos
Pág. 166 - Mousinho
Pág. 170 - Notas do mês
Pág. 173 - Crónica
Pág. 175 - Vida da M.P.
Número 5 - Março de 1941
Sumário:
Pág. 185 - O Bom Dirigente - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 191 - Consciência Imperial - Joaquim Paço d'Arcos
Pág, 194 - Antologia da Mocidade Portuguesa - Carlos Malheiro Dias
Pág. 195 - Campismo - Rui Santos
Pág. 199 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 210 - Notas do mês
Pág. 213 - Vida da M.P.
Número 6 - Abril de 1941
Sumário:
(não disponível de momento)
Número 7 - Maio de 1941
Sumário:
Pág. 281 - Novos Graduados - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 286 - O XV Aniversário da Revolução Nacional
Pág 289 - A Mocidade Portuguesa é a voz de Portugal em louvor de Salazar! - Luís Leite Martins do Rio
Pág. 291 - Camaradagem nos centros extra-escolares
Pág. 297 - Os Jogos na Mocidade Portuguesa - Celestino Marques Pereira
Pág. 306 - Problemas da adolescência - José de Paiva Boléo
Pág. 311 - Campismo - Luís Grau Tovar de Lemos
Pág. 318 - Notas do mês
Pág. 321 - Vida da M.P.
Número 8 - Junho de 1941
Sumário:
(Não disponível de momento)
Número 9 - Julho de 1941
Sumário:
(Não disponível de momento)
Número 10 - Agosto de 1941
Sumário:
(Não disponível de momento)
Número 11 - Setembro de 1941
Sumário:
(Não disponível de momento)
Número 12 - Outubro de 1941
Sumário:
(Não disponível de momento)
VOLUME II (1941-1942)
Número 1 - Novembro de 1941
Número 2 - Dezembro de 1941
Número 3 - Janeiro de 1942
Número 4 - Fevereiro de 1942
Número 5 - Março de 1942
Número 6 - Abril de 1942
Número 7 - Maio de 1942
Número 8 - Junho de 1942
Número 9 - Julho de 1942
Número 10 - Agosto de 1942
Número 11 - Setembro de 1942
Número 12 - Outubro de 1942
VOLUME III (1942-1943)
Número 1 - Novembro de 1942
Número 2 - Dezembro de 1942
Número 3 - Janeiro de 1943
Número 4 - Fevereiro de 1943
Número 5 - Março de 1943
Número 6 - Abril de 1943
Número 7 - Maio de 1943
Número 8 - Junho de 1943
Número 9 - Julho de 1943
Número 10 - Agosto de 1943
Número 11 - Setembro de 1943
Número 12 - Outubro de 1943
VOLUME IV (1943-1944)
Número 1 - Outubro-Dezembro de 1943
Número 2 - Janeiro-Março de 1944
Número 3 - Abril-Junho de 1944
Número 4 - Julho-Setembro de 1944
VOLUME V (1944-1945)
Número 1 - Outubro-Dezembro de 1944
Número 2 - Janeiro-Março de 1945
Número 3 - Abril-Junho de 1945
Número 4 - Julho-Setembro de 1945
VOLUME VI (1945-1946)
Número 1 - Outubro-Dezembro de 1945
Número 2 - Janeiro-Março de 1946
Número 3 - Abril-Junho de 1946
Número 4 - Julho-Setembro de 1946
VOLUME VII (1946-1947)
Número 1 - Outubro-Dezembro de 1946
Número 2 - Janeiro-Março de 1947
Número 3 - Abril-Junho de 1947
Número 4 - Julho-Setembro de 1947
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Mocidade Portuguesa. 'TALHA-MAR', Jornal dos Graduados. Números Publicados.
Director: Comandante-de-falange Fernando Lima, inicia funções.
Número 2, 19-4-1958, 8 páginas.
Número 3, 3-5-1958, 8 páginas.
Número 4, 17-5-1958, 8 páginas.
Número 5, 7-6-1958, 8 páginas.
Número 6, 21-6-1958, 8 páginas.
Número 7, 5-7-1958, 8 páginas.
Número 8, 19-7-1958, 8 páginas.
Número 9, 2-8-1958, 8 páginas.
Número 10, 23-8-1958, 16 páginas.
Número 11, 6-9-1958, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Fernando Lima, cessa funções.
Número 12, 20-9-1958, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Mouzaco Dias, inicia funções.
Número 13, 4-10-1958, 8 páginas.
Número 14, 25-10-1958, 8 páginas.
Número 15, 8-11-1958, 8 páginas.
Número 16, 22-11-1958, 8 páginas.
Número 17, 6-12-1958, 16 páginas.
Número 18, 20-12-1958, 12 páginas.
Número 19, 10-1-1959, 8 páginas.
Número 20, 24-1-1959, 8 páginas.
Número 21, 7-2-1959, 8 páginas.
Número 22, 21-2-1959, 8 páginas.
Número 23, 7-3-1959, 8 páginas.
Número 24, 21-3-1959, 8 páginas.
Número 25, 11-4-1959, 12 páginas.
Director: Comandante de falange Mouzaco Dias, cessa funções.
Número 26, 25-4-1959, 8 páginas.
Director: Comandante de Falange Zózimo da Silva, inicia funções.
Número 27, 9-5-1959, 8 páginas.
Número 28, 23-5-1959, 8 páginas.
Número 29, 6-6-1959, 8 páginas.
Número 30, 27-6-1959, 16 páginas.
Número 31, 16-7-1959, 8 páginas.
Número 32, 30-7-1959, 8 páginas.
Número 33, 20-8-1959, 12 páginas.
Número 34, 31-8-1959, 8 páginas.
Número 35, 12-9-1959, 8 páginas.
Número 36, 25-9-1959, 8 páginas.
Número 37, 17-10-1959, 8 páginas.
Número 38, 31-10-1959, 8 páginas.
Número 39, 14-11-1959, 8 páginas.
Número 40, 28-11-1959, 8 páginas.
Número 41, 12-12-1959, 8 páginas.
Número 42, 26-12-1959, 8 páginas.
Director: Comandante de falange: Zózimo da Silva, cessa funções.
Número 43, 16-1-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-bandeira Mário Arteiro, inicia funções.
Número 44, 13-2-1960, 12 páginas.
Número 45, 27-2-1960, 8 páginas.
Número 46, 17-3-1960, 16 páginas.
Número 47, 2-4-1960, 12 páginas.
Número 48, 23-4-1960, 16 páginas.
Número 49, 14-5-1960, 8 páginas.
Número 50, 28-5-1960, 8 páginas.
Número 51, 30-6-1960, 8 páginas.
Número 52, 16-7-1960, 8 páginas.
Número 53, 30-7-1960, 8 páginas.
Número 54, 5-10-1960, 8 páginas.
Número 55, 29-10-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-bandeira Mário Arteiro, cessa funções.
Número 56, 12-11-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Silvestre Brilhante, inicia funções.
Número 57, 26-11-1960, 8 páginas.
Número 58, 10-12-1960, 8 páginas.
Número 59, 24-12-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Silvestre Brilhante, cessa funções.
(Continua.)
Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Instrução e Promoção de Graduados.
(Aprovado e publicado na Ordem de Serviço n.º 18, ano de 1940-1941, do Comissariado Nacional.)
Da missão e escolha dos graduados
SECÇÃO 1.ª
Missão e Hierarquia
Artigo 1.º - A missão do graduado é lever a acção educativa da M.P. até cada filiado, de harmonia com as instruções recebidas dos dirigentes.
Art.º 2.º - A acção amigável e constante junto dos filiados, o exemplo, a dedicação, o espírito de serviço, a competência e o proceder recto e justo são as melhores formas que o graduado tem para exercer a sua missão educativa, no exercício da qual lhe competem as seguintes missões:
- Chefia das unidades orgânicas dos Centros (quina, castelo, grupo-de-castelos, bandeira e falange;
- Direcção das actividades dos centros.
- Comandante-de-Falange
- Comandante-de-Bandeira
- Comandante-de-Grupo-de-Castelos
- Comandante-de-Castelo
- Chefe-de-Quina
- Conhecê-los perfeitamente e às suas famílias;
- Visitá-los quando doentes, oferecendo-lhes os seus serviços;
- Verificar a sua presença à instrução e às actividades, anotando as faltas e inquirindo a razão delas;
- Levar ao conhecimento superior todas as suas pretensões ou reclamações legítimas;
- Instruí-los no que tenha aprendido, procurando que eles sejam, em tudo, cumpridores entusiastas dos Preceitos do Bom Filiado;
- Organizar e preencher o respectivo caderno de quina.
- Manter com os chefes-de-quina do seu castelo um estreito convívio, cumprindo para com eles os deveres que são indicados aos chefes-de-quina para com os filiados da sua quina;
- Dar instrução aos seus chefes-de-quina, segundo a orientação recebida dos dirigentes, fiscalizando e orientando a instrução, que, por sua vez, os chefes-de-quina ministrem aos filiados;
- Passar revista mensal aos cadernos de quina;
- Escolher para o seu castelo uma actividade em que se especialize, levando ao mais alto grau essa especialidade;
- Resolver as questões e dúvidas que surjam, sempre com a maior calma, imparcialidade e espírito de justiça, aconselhando-se com os seus dirigentes, se o julgar necessário;
- Quando veja que algum elemento do seu castelo é incorrigível na indisciplina,e que já não pode fazer mais nada, por si só, para o emendar, ou quando verifique existirem nalgum filiado, defeitos morais ou vícios muito graves, prevenir disso os seus dirigentes, confidencialmente, e estudar com eles a maneira de contribuir para melhorar esse rapaz, salvando os outros do seu mau exemplo e da má companhia que ele constitui. § único - O comandante-de-castelo procurará sempre, através dos seus chefes-de-quina, obter a confiança e a dedicação de todos os filiados do castelo, entusiasmando-os e animando-os de forma a conseguir que a sua unidade seja a melhor do Centro, e até da Ala ou da Divisão, em dedicação e em entusiasmo pela M.P., em actividades e no cumprimento dos Preceitos do Bom Filiado.
- Estar em constante contacto com os seus comandantes-de-castelo, para todos estudarem, em conjunto, os problemas do Centro, a execução das ordens e instruções dos dirigentes e aperfeiçoarem os seus conhecimentos nas diversas actividades e na doutrina da M.P.;
- Ver os assuntos em conjunto, manter boa harmonia e igual nível de instrução e interesse entre os diversos castelos sob as suas ordens, esclarecer dúvidas e ajudar os graduados subalternos nas missões que hajam de cumprir, sem, todavia, lhes tirar a iniciativa e o principal trabalho;
- Auxiliar os dirigentes na instrução e nas diversas actividades, como seus principais colaboradores e tendo sempre presente a necessidade de se prepararem para ser futuros dirigentes da M.P.
Art.º 7.º - A escolha de filiados para graduados, deve ser cuidadosa e rigorosa, cabendo a quem escolhe a responsabilidade de uma selecção imperfeita.
Art.º 8.º - O dirigente ao indicar um futuro graduado deve ter o cuidado de escolher o que mais garantias ofereça de vir a desempenhar cabalmente a sua missão, pelas provas de dedicação dadas, pelas qualidades reveladas, e pelos serviços prestados à M.P.
Art.º 9.º - O dirigente não deve esquecer que a formação do graduado se faz com sacrifício da Organização, e tem como objectivo dar a esta a possibilidade de exercer a sua acção educativa junto da massa de filiados.
Art.º 10.º - O dirigente só cuidará de indicar os melhores para futuros chefes da Organização, de modo a tornar possível o pleno rendimento do trabalho da M.P.
Art.º 11.º - Só deve ser indicado para postos superiores o graduado que, no desempenho das funções de comando, tenha sido em tudo exemplar; assim se irá formando um escol de filiados de onde, naturalmente, virão a sair os futuros dirigentes da M.P.
Art.º 12.º - As qualidades que devem ser reconhecidas nos filiados escolhidos para graduados são em especial, o espírito de sacrifício, a compreensão da missão educativa da M.P., a dedicação pelo serviço, o respeito pelos dirigentes e pelos camaradas, o aprumo, o desembaraço, o espírito de iniciativa, a pontualidade, a assiduidade, o bom senso, o espírito de justiça e o entusiasmo.
Art.º 13.º - Em regra, para escolha dos filiados, o comandante do centro fornecerá ao director do centro a indicação daqueles que podem frequentar os cursos das escolas de graduados, cabendo a este último fazer a selecção definitiva dos que julge em melhores condições para o efeito.
Art.º 14.º - A promoção ao posto de comandante de falange, é feita por mérito e da competência do Comissário Nacional, só podendo recair em filiados que tendo revelado notáveis qualidades de chefia, espírito de dedicação, compreensão dos objectivos da Organização e entusiasmo pelos ideais da Revolução Nacional, reúnam mais os seguintes requisitos:
- Ter pelo menos um ano de actividade como comandante de um centro de instrução geral, no posto de comandante-de-bandeira;
- Ter tomado parte num curso de férias ou num acampamento oficial, no desempenho de funções auxiliares do comando, com boa informação do comandante* da escola de graduados ou do acampamento;
- Ser proposto pelo delegado provincial respectivo, devendo a proposta ser submetida à apreciação do Conselho de Disciplina da M.P., devidamente fundamentada, e acompanhada pela folha de serviços prestados pelo filiado à Organização.
Art.º 15.º - As propostas aos postos de comandante-de-bandeira e de castelo são da competência do Comissário Nacional, sob proposta dos comandantes* das respectivas escolas de graduados, uma vez satisfeitas as condições de promoção.
Art.º 16.º - A promoção ao posto de comandante-de-grupo-de-castelos é da competência do Comissário Nacional, sob proposta fundamentada do respectivo delegado provincial, uma vez satisfeitas as condições de promoção.
Art.º 17.º - A promoção ao posto de chefe-de-quina é da competência das delegações provinciais, sob proposta dos directores de centro, consoante as necessidades para enquadrar, por escalões, os filiados do respectivo centro, uma vez satisfeitas as condições de promoção.
Art.º 18.º - As promoções constantes dos artigos 14.º, 15.º e 16.º são publicadas em Ordem de Serviço da Organização Nacional.
Art.º 19.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-bandeira, o comandante-de-grupo-de-castelos ou de comandante-de-castelo que, frequentando o curso de comandante-de-bandeira, nele tenha obtido a classificação de «muito apto» ou «apto».
Art.º 20.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-grupo-de-castelos o comandante-de-castelo que obedeça às seguintes condições:
- Ter pelo menos um ano de actividade, como comandante-de-castelo, num centro de instrução geral, com boa informação do director do centro:
- Ter obtido no curso de comandantes-de-castelo a classificação de «muito apto».
Art.º 21.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-castelo o filiado que, tendo frequentado o curso de comandantes-de-castelo, nele tenha obtido a classificação de «muito apto» ou «apto».
Art.º 22.º Será proposto para a promoção a chefe-de-quina o filiado que obedeça às seguintes condições:
- Ter mais de um ano de serviço na M.P.;
- Ter bom aproveitamento nos trabalhos escolares do curso que frequenta ou dedicação pela profissão que sirva;
- Ter boa informação dos instrutores do centro, confirmada pelo respectivo director acerca das qualidades físicas e morais, assiduidade e aproveitamento manifestados na instrução;
- Ser aprovado nas provas que para o efeito prestar.
Art.º 23.º - As promoções a comandante-de-grupo-de-castelos serão referidas a 28 de Maio e 1.º de Dezembeo.
Art.º 24.º - As propostas para promoção a chefe-de-quina serão enviadas normalmente até 10 de Maio ao delegado provincial, devendo as promoções se referidas a 28 do mesmo mês.
Art.º 25.º - Para formação de graduados a M.P. mantém, nas escolas de graduados os seguintes cursos:
- Comandantes-de-bandeira;
- Comandantes-de-castelo.
Art.º 26.º - A escolha para a admissão aos cursos das escolas de graduados deve ser feita em obediência aos princípios atrás fixados, e entre os filiados que tenham bom aproveitamento nos trabalhos escolares ou manifestem dedicação pela profissão que sirvam.
Art.º 27.º - Para ser matriculado no curso de comandante-de-castelo é necessário:
- Ser chefe-de-quina;
- Ter o mínimo de 14 anos e o máximo de 18;
- Ter como habilitações mínimas o exame da 4.ª classe do ensino primário ou de admissão aos liceus;
- Ter boa informação do director do centro, a qual deve incidir especialmente sobre as qualidades morais, físicas e intelectuais;
- Ser apurado em exame clínico feito especialmente;
- Ser considerado apto em prova de admissão que constará de:
- Comando (formações e evoluções da quina, comando da quina);
- Transmissões - Conhecimento do alfabeto homográfico;
- Aptidão física:
- Salto de um obstáculo com 1 metro de altura;
- Salto de uma vala com 2 metros de largura;
- Execução correcta de alguns exercícios de ginástica educativa.
Art.º 29.º - Para ser matriculado no curso de comandante de bandeira é necessário:
- Ser comandante de grupo ou de castelo;
- Ter pelo menos um ano de actividade num centro de instrução geral**, como graduado, com boa informação do respectivo director, focando a formação moral e as qualidades de comando do filiado. Estas informações serão confirmadas pelo delegado provincial respectivo;
- Ser apurado em exame clínico feito especialmente;
- Ser submetido a uma prova que demonstre a prática de um desporto à sua escolha.
Art.º 31.º - Podem ser concedidas bolsas de estudo pelo Fundo de Camaradagem, como se estabelece nas normas que regulam a criação desse fundo (ordem de serviço da Organização Nacional n.º 2 de 15 de Outubro de 1940), mediante requerimento dos interessados ao Comissário Nacional.
§ único - O requerimento deve ser informado pelo delegado provincial sobre as possibilidades económicas do interessado, suas qualidades e serviços prestados à M.P. e deve dar entrada na Direcção de Serviços de Instrução de graduados 30 dias antes da data fixada para a abertura das aulas.
Art.º 32.º -
* O director da escola de graduados ou do acampamento, era, nesta época, designado por comandante.
** Os centros de instrução geral mais tarde passaram a ser designados por centros de formação geral.
(Continua).
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Formações e Evoluções.
- Formações de concentração. – bastante densas e destinadas à reunião de filiados;
- Formações de marcha. – Em profundidade, para deslocações normais.
- De advertência - É a parte da voz de comando que enuncia a unidade à qual a voz é dirigida: escola, quina, castelo, etc. É pronunciada com energia e clareza;
- Preparatória - Indica o movimento. É pronunciada com clareza, para deixar perceber bem o movimento a executar, e entre ela e a voz de advertência há sempre uma curta pausa;
- De execução - É a parte da voz pela qual o movimento enunciado na voz preparatória tem execução. É pronunciada com energia, a fim de que o movimento seja executado correcta e uniformemente.
- Quando isolado, em marcha ou a pé firme, a continência é prestada num único tempo, elevando anteriormente o braço direito com a palma da mão voltada para o solo e à altura dos olhos. A continência cessa trazendo o braço direito ao lado do corpo. Qualquer dos movimentos deve ser executado energicamente.
- Em formatura, a pé firme, a continência é prestada à voz de «sentido», fazendo o seu comandante a saudação (alínea a). Às bandeiras nacional e da M.P., ao Presidente da República, aos Ministros, Subsecretários, Comissário Nacional e seus Adjuntos, a continência é prestada com as fileiras abertas.
- Em marcha, a continência é prestada à voz de «olhar à direita» (ou à esquerda), volvendo rapidamente a cabeça ao flanco indicado, sem baixar o queixo, e olhando francamente para a entidade que se saúda. Simultaneamente, faz-se um batimento com o pé esquerdo. Os comandantes das formações fazem a saudações (alínea a).
- Primeiro tempo. - À voz de execução, levantam-se o calcanhar do pé esquerdo (direito) e um pouco a ponta do pé direito (esquerdo) e roda-se sobre o calcanhar deste até tomar a frente indicada, conservando o calcanhar do pé esquerdo (direito) afastado do solo, as pernas hirtas e o peso do corpo sobre a perna de frente, ficando os braços no mesmo alinhamento das pernas.
- Segundo tempo. - O calcanhar que está à retaguarda une energicamente ao da frente, de forma a ouvir-se um batimento forte.
- Primeiro tempo. - Idêntico ao 1.º tempo de direita-volver;
- Segundo tempo. - Idêntico ao 2.º tempo de direita-volver:
- Terceiro tempo. - Idêntico ao 1.º tempo de direita-volver;
- Quarto tempo. - Idêntico ao 2.º tempo de direita-volver.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Mocidade Portuguesa. ’GUIÃO’, Jornal da M.P.. Números Publicados.
Primeiro Ano de Publicação:
Número 1, Nova Série, Maio de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-título do Cabeçalho: JORNAL PARA RAPAZES
Director: F. Elmano Alves.
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Redacção e Administração: Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, Lisboa.
Preço Avulso: 1$50.
Número 2, Nova Série, Maio de 1953, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 3, Nova Série, Junho de 1953, 12 páginas.
Número 4, Nova Série, Julho de 1953, 12 páginas.
Número 5, Nova Série, Agosto de 1953, 12 páginas.
Destaque: III Marcha de Camaradagem. Patrono: Viriato.
Número 6, Nova Série, Setembro de 1953, 12 páginas.
Número 7, Nova Série, Outubro de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 8, Nova Série, Outubro de 1953, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves.
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Redactor Principal: Vasco Hogan Teves, inicia funções.
Número 9, Nova Série, Novembro de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 10, Nova Série, Novembro de 1953, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 11, Nova Série, Dezembro de 1953, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 12, Número Especial, Natal de 1953, 12 páginas.
Número 13, Janeiro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 14, Janeiro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 15, Fevereiro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 16, Fevereiro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 17, Março de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 18, Março de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 19, Abril de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 20, Abril de 1954, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Segundo Ano de Publicação:
Número 21, Maio de 1954, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 22, Maio de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 23, Junho de 1954, 12 páginas.
Número 24, Julho de 1954, 12 páginas.
Número 25, 15 de Agosto de 1954, 12 páginas.
Número 26, Setembro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 27, Setembro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 28, Outubro de 1954, 12 páginas.
Número 29, Novembro de 1954, 12 páginas.
Número 30, Dezembro de 1954, 12 páginas.
Número 31, Janeiro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 32, Janeiro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 33, Fevereiro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 34, Fevereiro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 35, Março de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 36, Março de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 37, Abril de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 38, Abril de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Terceiro Ano de Publicação:
Número 39, Maio de 1955, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 40, Maio de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 41, Junho de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 42, Julho de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 43, Agosto de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 44, Setembro de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 45, Outubro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 46, Outubro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 47, Novembro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 48, Novembro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 49, Número Especial, Dezembro de 1955, 18 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-título do Cabeçalho: 'JORNAL PARA RAPAZES', vai deixar de aparecer
Número 50, Janeiro de 1956, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-Título do Cabeçalho: 'CRISTANDADE - LUSITANIDADE - ORDEM SOCIAL'
Nota: A alteração coincide com o início dos trabalhos do 2.º Congresso da M.P.
Número 51, Janeiro de 1956, 2.ª Quinzena + Fevereiro de 1956, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 52, Março de 1956, 16 páginas.
Quarto Ano de Publicação:
Número 53, Nova Série, Maio de 1956, 36 páginas.
Número 54, Nova Série, Junho de 1956, 12 páginas.
Número 55, Nova Série, Julho de 1956, 12 páginas.
Número 56, Nova Série, Agosto de 1956, 12 páginas.
Número 57, Nova Série, Setembro de 1956, 12 páginas.
Número 58, Nova Série, Outubro de 1956, 8 páginas.
Número 59, Nova Série, Novembro de 1956, 12 páginas.
Número 60, Nova Série, Dezembro de 1956, 12 páginas.
Número 61, Nova Série, Janeiro de 1957, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 62, Nova Série, Janeiro – Fevereiro de 1957, 12 páginas.
Número 63, Nova Série, Março de 1957, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Chefe de Redacção: Vasco Hogan Teves, termina funções.
Número 64, Nova Série, Abril de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 65, Nova Série, Abril de 1957, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Quinto Ano de Publicação:
Número 66, Maio de 1957, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 67, Maio de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 68, Junho de 1957, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 69, Junho de 1957, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 70, Julho de 1957, (?) páginas.
Número 71, Agosto de 1957, 12 páginas.
NOVO Sub-título do Cabeçalho: 'JORNAL DE JUVENTUDE PARA A JUVENTUDE'
Número 72, Setembro de 1957, 12 páginas.
Número 73, Outubro de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Director Gráfico: Marcelo de Morais, termina funções
Número 74, Outubro de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves, termina funções
Director Gráfico: João Carlos Moreira Rijo, inicia funções
Número 75
Director: Pedro de Morais Barbosa, inicia funções
Chefe de Redacção: Carlos Manuel de Melo, inicia funções
Número 76, Dezembro de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 77, Dezembro de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 78, Janeiro de 1958, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 79, Janeiro de 1958, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 80, Fevereiro de 1958, 12 páginas.
Número 81, Março de 1958, 12 páginas.
Número 82, Abril de 1958, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 83, Abril de 1958, 2.ª Quinzena, (4 páginas (?), são as que aparecem no exemplar da colecção).
Sexto Ano de Publicação:
Número 84, Maio de 1958, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 85, (falta na colecção).
Número 86, Julho de 1958, 12 páginas.
1.º Sub-título do Cabeçalho: CRISTANDADE - LUSITANIDADE - ORDEM SOCIAL
2.º Sub-título do Cabeçalho: JORNAL DE JUVENTUDE E PARA A JUVENTUDE
Número 87, Junho de 1958, 2.ª Quinzena + Julho de 1958, 12 páginas.
Destaque: II Encontro Nacional de Graduados. 1 a 3 de Agosto. Viseu.
Número 88, Agosto e Setembro de 1958, 12 páginas.
Anúncio em destaque: «FICA ATENTO!!! dentro em BREVE um novo e diferente GUIÃO»
Nota: Na realidade o GUIÃO não voltou a ser publicado. O que veio a aparecer, eventualmente em sua substituição, foi o TALHA-MAR, o jornal dos graduados.