Contacto: jorgecarvalho@mail.telepac.pt

MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. Comissariado Nacional. Comissários Nacionais.

Versão: 1.2 - Data: 21-4-2011


I Comissário Nacional:

Eng.º Francisco José Nobre Guedes
De 4-12-1936 a 14-8-1940


II Comissário Nacional:

Prof. Doutor Marcelo José das Neves Alves Caetano
De 14-8-1940 a 6-9-1944


III Comissário Nacional: (a)

Dr. José Augusto Porto Soares Franco
De 9-10-1944 a 15-2-1946


IV Comissário Nacional:

Prof. Doutor Luís da Câmara Pinto Coelho
De 15-2-1946 a 9-10-1951


V Comissário Nacional:

Prof. Doutor António Augusto Gonçalves Rodrigues
De 9-10-1951 a 10.12-1956


VI Comissário Nacional:

Dr. Baltazar Rebelo de Sousa (b)
De 12-12-1956 a 2-4-1960


VII Comissário Nacional:

Brigadeiro Raul Cordeiro Pereira de Castro
De 2-4-1960 a 23-12-1961


VIII Comissário Nacional:

Dr. Leopoldino Augusto de Almeida (c)
De 23-12-1961 a 16-11-1966


IX Comissário Nacional:

Coronel do C.E.M. Carlos da Costa Gomes Bessa
De 16-11-1966 a 15-1-1970

Outros cargos:
Comandante da Escola Regional de Graduados do Porto: 2-8-1948 a ...
Director dos Serviços de Formação de Instrutores e Graduados e Comandante da Escola Central de Graduados: 15-5-1954 a ...
Comandante Provincial da Milícia da Divisão da Guiné: 1-2-1957 a ...
Comissário Nacional-Adjunto para o Ultramar: 7-9-1961 a 16-11-1966

X Comissário Nacional:

Arq.º José Francisco de Melo Raposo (c)
De 15-1-1970 a 31-1-1972

Outros cargos:
Delegado Distrital de Lisboa: ... a 7-3-1968
Comissário Nacional-Adjunto: 7-3-1968 a 31-1-1972


XI Comissário Nacional:

Eng.º Manuel da Silva Lourenço Antunes
De 31-1-1972 a 25-4-1974


(a) Interino
(b) Subsecretário de estado da Educação
(c) Comissário Nacional-Adjunto, em exercício


(Continua)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. Boletim do Comissariado Nacional (1940-1947). Sumários dos números publicados.

Versão: 1.2 - Data: 21-4-2011


VOLUME I (1940-1941):

Número 1 - Novembro de 1940

Sumário:
(não disponível de momento)


Número 2 - Dezembro de 1941

Sumário:
Pág. 41 - As lições do 1.º de Dezembro - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 46 - Pequenas grandes coisas (II) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 52 - D. S. S. H. - Fausto Landeiro
Pág. 55 - Problemas da adolescência - José de Paiva Boléo
Pág. 60 - Aviominiatura - Ricardo de Sousa Lima
Pág. 63 - Crónica
Pág. 65 - O Palácio da Independência
Pág. 70 - Vida da M.P.


Número 3 - Janeiro de 1941

Sumário:
Pág. 89 - O Chefe do Estado disse...
Pág. 90 - Agir! - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 93 - Campismo - Rui Santos
Pág. 97 - A campanha educativa da M.P.
Pág. 101 - A educação física e pré-militar da juventude em Espanha - Celestino Marques Pereira
Pág. 113 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 123 - Crónica
Pág. 125 - Vida da M.P.


Número 4 - Fevereiro de 1941

Sumário:
Pág. 137 - Formação integral da juventude - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 142 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 152 - Antologia da Mocidade Portuguesa - Carlos Malheiro Dias
Pág. 153 - Aviominiatura - Ricardo de Sousa Lima
Pág. 156 - Baden Powell e o Escotismo
Pág. 162 - Campismo - Rui Santos
Pág. 166 - Mousinho
Pág. 170 - Notas do mês
Pág. 173 - Crónica
Pág. 175 - Vida da M.P.


Número 5 - Março de 1941

Sumário:

Pág. 185 - O Bom Dirigente - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 191 - Consciência Imperial - Joaquim Paço d'Arcos
Pág, 194 - Antologia da Mocidade Portuguesa - Carlos Malheiro Dias
Pág. 195 - Campismo - Rui Santos
Pág. 199 - Pequenas grandes coisas (III) - Alberto da Silveira Ramos
Pág. 210 - Notas do mês
Pág. 213 - Vida da M.P.


Número 6 - Abril de 1941

Sumário:
(não disponível de momento)


Número 7 - Maio de 1941

Sumário:
Pág. 281 - Novos Graduados - Marcelo Caetano, comissário nacional
Pág. 286 - O XV Aniversário da Revolução Nacional
Pág 289 - A Mocidade Portuguesa é a voz de Portugal em louvor de Salazar! - Luís Leite Martins do Rio
Pág. 291 - Camaradagem nos centros extra-escolares
Pág. 297 - Os Jogos na Mocidade Portuguesa - Celestino Marques Pereira
Pág. 306 - Problemas da adolescência - José de Paiva Boléo
Pág. 311 - Campismo - Luís Grau Tovar de Lemos
Pág. 318 - Notas do mês
Pág. 321 - Vida da M.P.


Número 8 - Junho de 1941

Sumário:
(Não disponível de momento)


Número 9 - Julho de 1941

Sumário:
(Não disponível de momento)


Número 10 - Agosto de 1941

Sumário:
(Não disponível de momento)


Número 11 - Setembro de 1941

Sumário:
(Não disponível de momento)


Número 12 - Outubro de 1941

Sumário:
(Não disponível de momento)


VOLUME II (1941-1942)

Número 1 - Novembro de 1941

Número 2 - Dezembro de 1941

Número 3 - Janeiro de 1942

Número 4 - Fevereiro de 1942

Número 5 - Março de 1942

Número 6 - Abril de 1942

Número 7 - Maio de 1942

Número 8 - Junho de 1942

Número 9 - Julho de 1942

Número 10 - Agosto de 1942

Número 11 - Setembro de 1942

Número 12 - Outubro de 1942


VOLUME III (1942-1943)

Número 1 - Novembro de 1942

Número 2 - Dezembro de 1942

Número 3 - Janeiro de 1943

Número 4 - Fevereiro de 1943

Número 5 - Março de 1943

Número 6 - Abril de 1943

Número 7 - Maio de 1943

Número 8 - Junho de 1943

Número 9 - Julho de 1943

Número 10 - Agosto de 1943

Número 11 - Setembro de 1943

Número 12 - Outubro de 1943


VOLUME IV (1943-1944)

Número 1 - Outubro-Dezembro de 1943

Número 2 - Janeiro-Março de 1944

Número 3 - Abril-Junho de 1944

Número 4 - Julho-Setembro de 1944


VOLUME V (1944-1945)

Número 1 - Outubro-Dezembro de 1944

Número 2 - Janeiro-Março de 1945

Número 3 - Abril-Junho de 1945

Número 4 - Julho-Setembro de 1945


VOLUME VI (1945-1946)

Número 1 - Outubro-Dezembro de 1945

Número 2 - Janeiro-Março de 1946

Número 3 - Abril-Junho de 1946

Número 4 - Julho-Setembro de 1946


VOLUME VII (1946-1947)

Número 1 - Outubro-Dezembro de 1946

Número 2 - Janeiro-Março de 1947

Número 3 - Abril-Junho de 1947

Número 4 - Julho-Setembro de 1947


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. Enquadramento dos Filiados. Escalões, Classes e Formações.

Versão: 1.0 - Data: 23-02-2011





sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. 'TALHA-MAR', Jornal dos Graduados. Números Publicados.

Número 1, 5-4-1958, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Fernando Lima, inicia funções.

Número 2, 19-4-1958, 8 páginas.
Número 3, 3-5-1958, 8 páginas.
Número 4, 17-5-1958, 8 páginas.
Número 5, 7-6-1958, 8 páginas.
Número 6, 21-6-1958, 8 páginas.
Número 7, 5-7-1958, 8 páginas.
Número 8, 19-7-1958, 8 páginas.
Número 9, 2-8-1958, 8 páginas.
Número 10, 23-8-1958, 16 páginas.

Número 11, 6-9-1958, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Fernando Lima, cessa funções.

Número 12, 20-9-1958, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Mouzaco Dias, inicia funções.

Número 13, 4-10-1958, 8 páginas.
Número 14, 25-10-1958, 8 páginas.
Número 15, 8-11-1958, 8 páginas.
Número 16, 22-11-1958, 8 páginas.
Número 17, 6-12-1958, 16 páginas.
Número 18, 20-12-1958, 12 páginas.
Número 19, 10-1-1959, 8 páginas.
Número 20, 24-1-1959, 8 páginas.
Número 21, 7-2-1959, 8 páginas.
Número 22, 21-2-1959, 8 páginas.
Número 23, 7-3-1959, 8 páginas.
Número 24, 21-3-1959, 8 páginas.

Número 25, 11-4-1959, 12 páginas.
Director: Comandante de falange Mouzaco Dias, cessa funções.

Número 26, 25-4-1959, 8 páginas.
Director: Comandante de Falange Zózimo da Silva, inicia funções.

Número 27, 9-5-1959, 8 páginas.
Número 28, 23-5-1959, 8 páginas.
Número 29, 6-6-1959, 8 páginas.
Número 30, 27-6-1959, 16 páginas.
Número 31, 16-7-1959, 8 páginas.
Número 32, 30-7-1959, 8 páginas.
Número 33, 20-8-1959, 12 páginas.
Número 34, 31-8-1959, 8 páginas.
Número 35, 12-9-1959, 8 páginas.
Número 36, 25-9-1959, 8 páginas.
Número 37, 17-10-1959, 8 páginas.
Número 38, 31-10-1959, 8 páginas.
Número 39, 14-11-1959, 8 páginas.
Número 40, 28-11-1959, 8 páginas.
Número 41, 12-12-1959, 8 páginas.

Número 42, 26-12-1959, 8 páginas.
Director: Comandante de falange: Zózimo da Silva, cessa funções.

Número 43, 16-1-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-bandeira Mário Arteiro, inicia funções.

Número 44, 13-2-1960, 12 páginas.
Número 45, 27-2-1960, 8 páginas.
Número 46, 17-3-1960, 16 páginas.
Número 47, 2-4-1960, 12 páginas.
Número 48, 23-4-1960, 16 páginas.
Número 49, 14-5-1960, 8 páginas.
Número 50, 28-5-1960, 8 páginas.
Número 51, 30-6-1960, 8 páginas.
Número 52, 16-7-1960, 8 páginas.
Número 53, 30-7-1960, 8 páginas.
Número 54, 5-10-1960, 8 páginas.

Número 55, 29-10-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-bandeira Mário Arteiro, cessa funções.

Número 56, 12-11-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Silvestre Brilhante, inicia funções.

Número 57, 26-11-1960, 8 páginas.
Número 58, 10-12-1960, 8 páginas.

Número 59, 24-12-1960, 8 páginas.
Director: Comandante-de-falange Silvestre Brilhante, cessa funções.


(Continua.)

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Instrução e Promoção de Graduados.

Versão: 1.1 - Data: 2011.02.20


(Aprovado e publicado na Ordem de Serviço n.º 18, ano de 1940-1941, do Comissariado Nacional.)

CAPÍTULO I
Da missão e escolha dos graduados

SECÇÃO 1.ª
Missão e Hierarquia

Artigo 1.º - A missão do graduado é lever a acção educativa da M.P. até cada filiado, de harmonia com as instruções recebidas dos dirigentes.

Art.º 2.º - A acção amigável e constante junto dos filiados, o exemplo, a dedicação, o espírito de serviço, a competência e o proceder recto e justo são as melhores formas que o graduado tem para exercer a sua missão educativa, no exercício da qual lhe competem as seguintes missões:
  1. Chefia das unidades orgânicas dos Centros (quina, castelo, grupo-de-castelos, bandeira e falange;
  2. Direcção das actividades dos centros.
Art.º 3.º - Os graus hierárquicos dos filiados da M.P. são, por ordem descendente:
  1. Comandante-de-Falange
  2. Comandante-de-Bandeira
  3. Comandante-de-Grupo-de-Castelos
  4. Comandante-de-Castelo
  5. Chefe-de-Quina
Art.º 4.º - O chefe-de-quina, em relação aos filiados da sua quina, deve:
  1. Conhecê-los perfeitamente e às suas famílias;
  2. Visitá-los quando doentes, oferecendo-lhes os seus serviços;
  3. Verificar a sua presença à instrução e às actividades, anotando as faltas e inquirindo a razão delas;
  4. Levar ao conhecimento superior todas as suas pretensões ou reclamações legítimas;
  5. Instruí-los no que tenha aprendido, procurando que eles sejam, em tudo, cumpridores entusiastas dos Preceitos do Bom Filiado;
  6. Organizar e preencher o respectivo caderno de quina.
Art.º 5.º - O comandante-de-castelo tem os seguintes deveres gerais:
  1. Manter com os chefes-de-quina do seu castelo um estreito convívio, cumprindo para com eles os deveres que são indicados aos chefes-de-quina para com os filiados da sua quina;
  2. Dar instrução aos seus chefes-de-quina, segundo a orientação recebida dos dirigentes, fiscalizando e orientando a instrução, que, por sua vez, os chefes-de-quina ministrem aos filiados;
  3. Passar revista mensal aos cadernos de quina;
  4. Escolher para o seu castelo uma actividade em que se especialize, levando ao mais alto grau essa especialidade;
  5. Resolver as questões e dúvidas que surjam, sempre com a maior calma, imparcialidade e espírito de justiça, aconselhando-se com os seus dirigentes, se o julgar necessário;
  6. Quando veja que algum elemento do seu castelo é incorrigível na indisciplina,e que já não pode fazer mais nada, por si só, para o emendar, ou quando verifique existirem nalgum filiado, defeitos morais ou vícios muito graves, prevenir disso os seus dirigentes, confidencialmente, e estudar com eles a maneira de contribuir para melhorar esse rapaz, salvando os outros do seu mau exemplo e da má companhia que ele constitui.
  7. § único - O comandante-de-castelo procurará sempre, através dos seus chefes-de-quina, obter a confiança e a dedicação de todos os filiados do castelo, entusiasmando-os e animando-os de forma a conseguir que a sua unidade seja a melhor do Centro, e até da Ala ou da Divisão, em dedicação e em entusiasmo pela M.P., em actividades e no cumprimento dos Preceitos do Bom Filiado.
Art.º 6.º - Aos comandantes de grupo-de-castelos, de bandeira e de falange cumpre:
  1. Estar em constante contacto com os seus comandantes-de-castelo, para todos estudarem, em conjunto, os problemas do Centro, a execução das ordens e instruções dos dirigentes e aperfeiçoarem os seus conhecimentos nas diversas actividades e na doutrina da M.P.;
  2. Ver os assuntos em conjunto, manter boa harmonia e igual nível de instrução e interesse entre os diversos castelos sob as suas ordens, esclarecer dúvidas e ajudar os graduados subalternos nas missões que hajam de cumprir, sem, todavia, lhes tirar a iniciativa e o principal trabalho;
  3. Auxiliar os dirigentes na instrução e nas diversas actividades, como seus principais colaboradores e tendo sempre presente a necessidade de se prepararem para ser futuros dirigentes da M.P.
§ único - Estes graduados devem procurar ver tudo, remediar por toda a parte, animar constantemente, dar ajuda sempre que for preciso, caprichando em mostrar como se é Bom Filiado, pelo exemplo de dedicação, de espírito de serviço e de sacrifício.

SECÇÃO 2.ª
Escolha dos candidatos

Art.º 7.º - A escolha de filiados para graduados, deve ser cuidadosa e rigorosa, cabendo a quem escolhe a responsabilidade de uma selecção imperfeita.

Art.º 8.º - O dirigente ao indicar um futuro graduado deve ter o cuidado de escolher o que mais garantias ofereça de vir a desempenhar cabalmente a sua missão, pelas provas de dedicação dadas, pelas qualidades reveladas, e pelos serviços prestados à M.P.

Art.º 9.º - O dirigente não deve esquecer que a formação do graduado se faz com sacrifício da Organização, e tem como objectivo dar a esta a possibilidade de exercer a sua acção educativa junto da massa de filiados.

Art.º 10.º - O dirigente só cuidará de indicar os melhores para futuros chefes da Organização, de modo a tornar possível o pleno rendimento do trabalho da M.P.

Art.º 11.º - Só deve ser indicado para postos superiores o graduado que, no desempenho das funções de comando, tenha sido em tudo exemplar; assim se irá formando um escol de filiados de onde, naturalmente, virão a sair os futuros dirigentes da M.P.

Art.º 12.º - As qualidades que devem ser reconhecidas nos filiados escolhidos para graduados são em especial, o espírito de sacrifício, a compreensão da missão educativa da M.P., a dedicação pelo serviço, o respeito pelos dirigentes e pelos camaradas, o aprumo, o desembaraço, o espírito de iniciativa, a pontualidade, a assiduidade, o bom senso, o espírito de justiça e o entusiasmo.

Art.º 13.º - Em regra, para escolha dos filiados, o comandante do centro fornecerá ao director do centro a indicação daqueles que podem frequentar os cursos das escolas de graduados, cabendo a este último fazer a selecção definitiva dos que julge em melhores condições para o efeito.

CAPÍTULO II
Das promoções

Art.º 14.º - A promoção ao posto de comandante de falange, é feita por mérito e da competência do Comissário Nacional, só podendo recair em filiados que tendo revelado notáveis qualidades de chefia, espírito de dedicação, compreensão dos objectivos da Organização e entusiasmo pelos ideais da Revolução Nacional, reúnam mais os seguintes requisitos:
  1. Ter pelo menos um ano de actividade como comandante de um centro de instrução geral, no posto de comandante-de-bandeira;
  2. Ter tomado parte num curso de férias ou num acampamento oficial, no desempenho de funções auxiliares do comando, com boa informação do comandante* da escola de graduados ou do acampamento;
  3. Ser proposto pelo delegado provincial respectivo, devendo a proposta ser submetida à apreciação do Conselho de Disciplina da M.P., devidamente fundamentada, e acompanhada pela folha de serviços prestados pelo filiado à Organização.

Art.º 15.º - As propostas aos postos de comandante-de-bandeira e de castelo são da competência do Comissário Nacional, sob proposta dos comandantes* das respectivas escolas de graduados, uma vez satisfeitas as condições de promoção.

Art.º 16.º - A promoção ao posto de comandante-de-grupo-de-castelos é da competência do Comissário Nacional, sob proposta fundamentada do respectivo delegado provincial, uma vez satisfeitas as condições de promoção.

Art.º 17.º - A promoção ao posto de chefe-de-quina é da competência das delegações provinciais, sob proposta dos directores de centro, consoante as necessidades para enquadrar, por escalões, os filiados do respectivo centro, uma vez satisfeitas as condições de promoção.

Art.º 18.º - As promoções constantes dos artigos 14.º, 15.º e 16.º são publicadas em Ordem de Serviço da Organização Nacional.

Art.º 19.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-bandeira, o comandante-de-grupo-de-castelos ou de comandante-de-castelo que, frequentando o curso de comandante-de-bandeira, nele tenha obtido a classificação de «muito apto» ou «apto».

Art.º 20.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-grupo-de-castelos o comandante-de-castelo que obedeça às seguintes condições:
  1. Ter pelo menos um ano de actividade, como comandante-de-castelo, num centro de instrução geral, com boa informação do director do centro:
  2. Ter obtido no curso de comandantes-de-castelo a classificação de «muito apto».
§ Único - Quando os efectivos assim o justifiquem, poderão ser propostos para a promoção a comandante-de-grupo-de-castelos, os comandantes-de-castelo que embora não satisfação à condição da alínea b) tenham, como graduados, obtido muito boa informação sobre os serviços prestados no último ano de actividade.

Art.º 21.º - Será proposto para a promoção a comandante-de-castelo o filiado que, tendo frequentado o curso de comandantes-de-castelo, nele tenha obtido a classificação de «muito apto» ou «apto».

Art.º 22.º Será proposto para a promoção a chefe-de-quina o filiado que obedeça às seguintes condições:
  1. Ter mais de um ano de serviço na M.P.;
  2. Ter bom aproveitamento nos trabalhos escolares do curso que frequenta ou dedicação pela profissão que sirva;
  3. Ter boa informação dos instrutores do centro, confirmada pelo respectivo director acerca das qualidades físicas e morais, assiduidade e aproveitamento manifestados na instrução;
  4. Ser aprovado nas provas que para o efeito prestar.

Art.º 23.º - As promoções a comandante-de-grupo-de-castelos serão referidas a 28 de Maio e 1.º de Dezembeo.

Art.º 24.º - As propostas para promoção a chefe-de-quina serão enviadas normalmente até 10 de Maio ao delegado provincial, devendo as promoções se referidas a 28 do mesmo mês.

CAPÍTULO III
Dos requisitos para admissão aos cursos

Art.º 25.º - Para formação de graduados a M.P. mantém, nas escolas de graduados os seguintes cursos:
  1. Comandantes-de-bandeira;
  2. Comandantes-de-castelo.

Art.º 26.º - A escolha para a admissão aos cursos das escolas de graduados deve ser feita em obediência aos princípios atrás fixados, e entre os filiados que tenham bom aproveitamento nos trabalhos escolares ou manifestem dedicação pela profissão que sirvam.

Art.º 27.º - Para ser matriculado no curso de comandante-de-castelo é necessário:
  1. Ser chefe-de-quina;
  2. Ter o mínimo de 14 anos e o máximo de 18;
  3. Ter como habilitações mínimas o exame da 4.ª classe do ensino primário ou de admissão aos liceus;
  4. Ter boa informação do director do centro, a qual deve incidir especialmente sobre as qualidades morais, físicas e intelectuais;
  5. Ser apurado em exame clínico feito especialmente;
  6. Ser considerado apto em prova de admissão que constará de:
    1. Comando (formações e evoluções da quina, comando da quina);
    2. Transmissões - Conhecimento do alfabeto homográfico;
    3. Aptidão física:
      1. Salto de um obstáculo com 1 metro de altura;
      2. Salto de uma vala com 2 metros de largura;
      3. Execução correcta de alguns exercícios de ginástica educativa.
Art.º 28.º - O curso de comandante-de-bandeira, é destinado aos graduados com provas já prestadas das suas aptidões como graduados.

Art.º 29.º - Para ser matriculado no curso de comandante de bandeira é necessário:
  1. Ser comandante de grupo ou de castelo;
  2. Ter pelo menos um ano de actividade num centro de instrução geral**, como graduado, com boa informação do respectivo director, focando a formação moral e as qualidades de comando do filiado. Estas informações serão confirmadas pelo delegado provincial respectivo;
  3. Ser apurado em exame clínico feito especialmente;
  4. Ser submetido a uma prova que demonstre a prática de um desporto à sua escolha.
Art.º 30.º - A inscrição nos cursos que funcionem durante o ano lectivo é de Esc. 50$00 e a dos cursos de férias será de Esc. 200$00 e destina-se a auxiliar o custeio das despesas a realizar com o curso, designadamente a alimentação no internato e acampamento, bilhetes de identidade, diplomas e aquisição de divisas.

Art.º 31.º - Podem ser concedidas bolsas de estudo pelo Fundo de Camaradagem, como se estabelece nas normas que regulam a criação desse fundo (ordem de serviço da Organização Nacional n.º 2 de 15 de Outubro de 1940), mediante requerimento dos interessados ao Comissário Nacional.

§ único - O requerimento deve ser informado pelo delegado provincial sobre as possibilidades económicas do interessado, suas qualidades e serviços prestados à M.P. e deve dar entrada na Direcção de Serviços de Instrução de graduados 30 dias antes da data fixada para a abertura das aulas.

CAPÍTULO IV
Das escolas de graduados

Art.º 32.º -


* O director da escola de graduados ou do acampamento, era, nesta época, designado por comandante.

** Os centros de instrução geral mais tarde passaram a ser designados por centros de formação geral.


(Continua).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Formações e Evoluções.

Versão: 1.1    Data: 19-02-2011
Versão: 1.1  –  Data: 17-06-2011


I – NOTAS EXPLICATIVAS:

1 – Depois da euforia dos anos trinta e princípio dos anos quarenta. Quando, por constituir uma novidade e uma oportunidade de exibir um uniforme, acolhendo fartos aplausos das multidões que enchiam os passeios à passagem de formações de milhares de filiados. A instrução de formações e evoluções, foi-se tornando a pouco e pouco, e para a esmagadora maioria de filiados, muito pouco atraente.

2 – Embora este tipo de actividade, quando ministrada de uma maneira cuidadosa, progressiva, equilibrada na duração, e tendo em atenção os escalões de filiados envolvidos – lusitos, infantes, vanguardistas ou cadetes –, tivesse um grau de aceitação totalmente diferente.

3 – As «Directivas» publicadas todos os anos pelo Comissariado Nacional, para reger as actividades gerais, consideravam, por exemplo, em 1959, numa instrução de 2 horas e 30 minutos, duas vezes por semana, apenas um período de 10 minutos, para formações e evoluções, num dos dias, o que não era obviamente excessivo. Como o ensino técnico só tinha instrução uma vez por semana, as formações e evoluções seriam naturalmente ministradas de quinze em quinze dias. Simples.

4 – Mas o problema não estava nas «Directivas». Estava, antes, em efectivos semi-enquadrados, e não eram poucos. Em chefes-de-quina a comandar castelos, algo para que não tinham sido habilitados. Em chefes-de-quina, ou mesmo filiados mais velhos (era assim nos anos quarenta), arvorados-em-comandantes-de-castelo, muito para além de um mínimo aceitável. E em jovens comandantes-de-castelo, a comandar castelos do mesmo escalão, ou sem uma diferença de idades de dois ou três anos, o que era inconveniente. E todos, ou quase todos, sem comandantes-de-grupo-de-castelo para os apoiar, ou de dirigentes ali por perto.

5 – No essencial, foram simples questões de «ordem» – manter a boa ordem –, ou seja manter a disciplina, que levaram, na maior parte dos casos, a um exagero na prática das formações e evoluções, aliado a uma didáctica muitas vezes mal ensinada ou percebida. Expressões ríspidas ou quase gritadas do tipo: «Não Mexe!», «Olha em frente!», «Alinha!», não deviam ser escutas. Mas infelizmente aconteciam, especialmente nos centros com pouco espaço, grandes efectivos, insuficientes filiados-graduados para os enquadrar, e aonde alguns jovens chefes não conseguiam evitar excessos de zelo.

6 – A tecnologia das «formações e evoluções» era complexa, mesmo para os cadetes da Milícia, mas aí nunca se registaram problemas especiais. Agora ao nível de lusitos e infantes, sim. Num primeiro ano de instrução, apenas deveria ser ministrada a parte referente á «quina», e chegava. Num segundo ano, já se poderia considerar a parte correspondente ao «castelo», e continuava a chegar. E só no terceiro ano, se começaria a abordar a parte do «grupo-de-castelos». E o resto, isso ficava para gente voluntária, mais interessada nesse tipo de instrução e em representarem o Centro no desfile anual do 1.º de Dezembro, Dia da Mocidade, porque fora isso pouco mais havia.

7 – Ao fim e ao cabo as necessidades quotidianas, não iam além da concentração e da cerimónia protocolar do içar e arrear das bandeiras nos dias de instrução. E para que ela se revestisse do respeito e da dignidade próprias do acto, não eram necessários excessos de rigidez e de simetria nos alinhamentos. Essencialmente, o que se pretendia, era uma boa compreensão do significado desses símbolos: a bandeira e o hino nacionais, a bandeira de D. João I e a marcha da mocidade.

8 – Mas, o meu propósito não é desvirtuar a Mocidade Portuguesa, uma Organização que eu amei profundamente e servi com toda a dedicação e a melhor das minhas capacidades. Antes ajudar os leitores a perceberem, colocação após colocação, o muito que se fez de bom e também algumas pequenas coisas que correram menos bem.

9 – E vou tentar, a pouco e pouco, como tudo acontece neste despretensioso blogue, ir intercalando umas gravuras e uns pequenos esquemas, que ajudem a compreender de uma forma mais fácil, todo o articulado do regulamento que explica a tal complexa tecnologia.



II - TRANSCRIÇÃO DO REGULAMENTO DE FORMAÇÕES E EVOLUÇÕES: 
(Aprovado por despacho do Comissário Nacional de 28 de Agosto de 1953.)



I – TECNOLOGIA

1) Formações. – São disposições regulares de filiados, em linha ou em coluna. Compreendem:
  1. Formações de concentração. – bastante densas e destinadas à reunião de filiados;
  2. Formações de marcha. – Em profundidade, para deslocações normais.
2) Fileira. – Conjunto de filiados dispostos uns ao lado dos outros, com a mesma frente.

3) Fila. – Dois ou mais filiados colocados uns à retaguarda dos outros, com a mesma frente. Chefe de fila é o filiado que está na frente; e cerra-fila o último filiado da fila. Quando a fila tenha de ter número certo de filiados e falte algum ou alguns, diz-se «falsa» ou que está «em falso».

4) Frente. - lado para onde uma formação está voltada, ou a extensão ocupada pela sua fileira da frente.

5) Flancos. - Lados, direito e esquerdo, duma formação.

6) Alas. - Nas formações em linha extensa, os agrupamentos dos flancos (ala esquerda, ala direita).

7) Intervalo. - Espaço livre entre duas formações, entre duas fracções da mesma formação ou entre dois filiados, no sentido da frente. Os intervalos medem-se de ombro a ombro, de flanco a flanco ou de ala a ala, consoante se refiram a filiados ou a formações.

8) Distância. - Espaço livre entre duas formações, entre duas fracções da mesma formação ou entre dois filiados, no sentido da profundidade. As distâncias medem-se das costas do filiado da frente ao peito do filiado que o cobre e da cauda de uma formatura à testa da que a segue.

9) Profundidade. - Extensão ocupada por uma formação desde a testa até à cauda.

10) Linha. - Formações colocadas umas ao lado das outras com a mesma frente.

11) Coluna. - Formações colocadas umas à retaguarda das outras com a mesma frente.

12) Movimentos. - Mudanças de posição e de frente dos filiados de uma formação que, em regra, a não alteram.

13) Evoluções. - Deslocamentos que permitem variar as formações.

14) Desdobramentos. - Evoluções que permitem aumentar a frente de uma formação.

15) Dobramentos. - Evoluções que permitem diminuir a frente de uma formação.



II - CONSTITUIÇÃO DAS UNIDADES

16) Quina. - É constituída por seis filiados, sendo um deles o Chefe.

17) Castelo. - É constituído por cinco Quinas e comandado por um Comandante-de-Castelo.

18) Grupo-de-Castelos. - É constituído por três Castelos e comandado por um Comandante-de-Grupo.

19) Bandeira. - É constituída por quatro Grupos-de-Castelos e comandada por um Comandante-de-Bandeira, que tem como ajudante um Comandante-de-Castelo.

20) Falange. - É constituída por duas Bandeiras e comandada por um Comandante-de-Falange, que tem como ajudantes um Comandante-de-Grupo e um Comandante-de-Castelo.


III MEIOS DE COMANDO

21) Os meios de comando utilizados pela M.P. são toques de clarim e vozes, empregando-se os primeiros nas grandes unidades e os últimos nas unidades de pequeno efectivo.

22) As vozes de comando são o meio de comando mais corrente, mais perceptível e o único de que se deve fazer uso no comando de unidades até ao Grupo-de-Castelos.

Cada voz de comando compreende três partes:

  1. De advertência - É a parte da voz de comando que enuncia a unidade à qual a voz é dirigida: escola, quina, castelo, etc. É pronunciada com energia e clareza;
  2. Preparatória - Indica o movimento. É pronunciada com clareza, para deixar perceber bem o movimento a executar, e entre ela e a voz de advertência há sempre uma curta pausa;
  3. De execução - É a parte da voz pela qual o movimento enunciado na voz preparatória tem execução. É pronunciada com energia, a fim de que o movimento seja executado correcta e uniformemente.


IV POSIÇÕES

23) Sentido. - Na posição de pé, calcanhares unidos, os pés formando um ângulo de 60º, o corpo direito sem estar hirto, mantendo a verticalidade, cabeça direira, olhar em frente, braços estendidos e as mãos com os dedos estendidos e unidos, tocando com o dedo médio a costura da face externa das calças.

24) Descansar. - Desloca-se o pé esquerdo para a esquerda, ficando o peso do corpo distribuído igualmente sobre as duas pernas. Da posição de sentido passa-se a esta posição à voz de «descansar».

25) À vontade. - Nesta posição é permitido qualquer movimento, conservando, porém, o pé direito firme, para não perder o alinhamento. Da posição de sentido passa-se a esta posição à voz de «à vontade». A liberdade de movimentos concedida na posição de à vontade cessa à voz de «firme», em que se retoma a posição de descansar.

26) Destroçar. - À voz de «destroçar», recebida na posição de sentido, os filiados abandonam a formatura, sem alarido, e não se afastam para além dos limites previamente marcados pelo graduado, caso haja uma formatura posterior.

27) Reunião. - À voz de «reunião», os filiados vêm rapidamente entrar na formatura pela forma e no local que o graduado lhes indicar. A entrada na formatura faz-se na posição de sentido, tomando-se em seguida a posição de descansar, independentemente de voz. O primeiro filiado a chegar ao local de formatura, se esta não tiver ordem determinada, coloca-se um metro à frente do graduado, voltado para ele, e os seguintes vão entrando em formatura, em três fileiras, tomando os lugares que correspondam a um perfeito alinhamento.


V - CONTINÊNCIAS

28) A continência faz-se da seguinte forma:
  1. Quando isolado, em marcha ou a pé firme, a continência é prestada num único tempo, elevando anteriormente o braço direito com a palma da mão voltada para o solo e à altura dos olhos. A continência cessa trazendo o braço direito ao lado do corpo. Qualquer dos movimentos deve ser executado energicamente.
  2. Em formatura, a pé firme, a continência é prestada à voz de «sentido», fazendo o seu comandante a saudação (alínea a). Às bandeiras nacional e da M.P., ao Presidente da República, aos Ministros, Subsecretários, Comissário Nacional e seus Adjuntos, a continência é prestada com as fileiras abertas.
  3. Em marcha, a continência é prestada à voz de «olhar à direita» (ou à esquerda), volvendo rapidamente a cabeça ao flanco indicado, sem baixar o queixo, e olhando francamente para a entidade que se saúda. Simultaneamente, faz-se um batimento com o pé esquerdo. Os comandantes das formações fazem a saudações (alínea a).


VI - ALINHAMENTOS

29) Os alinhamentos pela direita executam-se à voz de «pela direita perfilar». A esta voz, todos os filiados, menos o primeiro de cada fileira, viram a cabeça para o flanco direito e os da fileira da frente curvam o braço esquerdo (excepto o último da esquerda) para ganharem o intervalo devido.

Os deslocamentos fazem-se por passos curtos e rápidos, até que cada um não veja mais do que o rosto do segundo camarada à sua direita.

Os filiados da segunda e terceira fileiras cobrem os seus chefes de fila, alinhando com eles sem curvarem o braço, olhando também à direita.

Os números um da 2.ª e 3.ª fileiras apoiam os dedos da mão direita no ombro do que está na frente, para ganharem a distância.

O comandante da formação, colocando-se no prolongamento da primeira fileira, a dois passos do flanco-guia, e com a frente oposta, rectifica rapidamente o alinhamento desta fileira, assim como o das outras duas; em seguida, vem à frente da formatura e dá a voz de «olhar frente».

Os filiados retomam energicamente a posição de sentido.


VII - MUDANÇA DE FORMAÇÃO A PÉ FIRME

30) Direita (esquerda)-volver (2 tempos):

  1. Primeiro tempo. - À voz de execução, levantam-se o calcanhar do pé esquerdo (direito) e um pouco a ponta do pé direito (esquerdo) e roda-se sobre o calcanhar deste até tomar a frente indicada, conservando o calcanhar do pé esquerdo (direito) afastado do solo, as pernas hirtas e o peso do corpo sobre a perna de frente, ficando os braços no mesmo alinhamento das pernas.
  2. Segundo tempo. - O calcanhar que está à retaguarda une energicamente ao da frente, de forma a ouvir-se um batimento forte.
31) Meia volta-volver (4 tempos):
  1. Primeiro tempo. - Idêntico ao 1.º tempo de direita-volver;
  2. Segundo tempo. - Idêntico ao 2.º tempo de direita-volver:
  3. Terceiro tempo. - Idêntico ao 1.º tempo de direita-volver;
  4. Quarto tempo. - Idêntico ao 2.º tempo de direita-volver.

VIII - MARCHAS

32) Em frente-marche. - À voz de execução, a marcha é iniciada com um batimento do pé esquerdo, no mesmo terreno, lançando-se de seguida a perna direita em frente; a natural oscilação dos braços, em torno dos ombros e da frente para a retaguarda, com as mãos semi-cerradas e as palmas voltadas para dentro, acompanha e favorece o movimento do corpo.

33) Alto. - O pé em movimento completa o passo iniciado e o outro vai unir-se-lhe com um batimento enérgico de calcanhares. A voz de alto deve ser dada quando o pé esquerdo toca o solo, e o movimento executa-se em dois tempos; não deve dar-se em marcha mas sim a partir de «marcar passo».

34) Marcar passo. - À voz de execução, o movimento é iniciado com o pé esquerdo, que faz um batimento enérgico no mesmo lugar; o movimento continua com a elevação alternada dos joelhos, de modo que os pés se levantem à altura de 10 cm., na cadência de marcha. A oscilação dos braços é ligeira. O movimento termina à voz de «em frente> ou de «alto».

35) Em frente. - Esta voz deve ser dada quando o pé esquerdo toca no terreno. A marcha prosseguirá com um batimento enérgico do mesmo pé, quando este, na tempo seguinte, assentar novamente no solo.

36) Trocar-passo. - O pé em movimento completa o passo e o outro avança rapidamente, até aproximar a ponta do pé do calcanhar do primeiro, que de novo dá outro passo para a frente, sem perder a cadência.
Estando a marcar passo, troca-se este, assentando o mesmo pé no terreno duas vezes seguidas.

37) Passos em frente (à retaguarda)-marche. - Este movimento será executado em tantos tempos quantos o número de passos e mais dois, correspondendo o 1.º tempo a um batimento enérgico do pé esquerdo no mesmo lugar, ao ser dada a voz de execução, e o último tempo ao batimento enérgico do calcanhar do pé recuado na ocasião de unir ao pé que completar o último passo. O passo à retaguarda é sensivelmente metade do passo em frente.

38) Abrir fileiras-marche. - À voz de execução, a primeira fileira fica firme e a segunda e a terceira fileiras dão, respectivamente, dois e quatro passos à retaguarda, olhando ao flanco direito logo que iniciam o movimento e olhando em frente quando o comandante da formação, depois de rectificado o alinhamento, dá a voz de olhar-frente, exceptuam-se, claro, os filiados do flanco base.

39) Unir fileiras-marche. - À voz de execução, a primeira fileira fica firme, a segunda e a terceira fileiras dão, respectivamente, um e dois passos em frente, olhando ao flanco flanco direito logo que iniciam o movimento e olhando em frente assim que o acabam, exceptuando-se, claro, os filiados do flanco base.


IX - MUDANÇA DE DIRECÇÃO

40) À direita (esquerda)-rodar. - A esta voz o filiado do flanco exterior conserva o seu passo normal, descrevendo a rotação. Os restantes reduzem o passo de modo a não perderem o alinhamento. Para tal, o filiado do flanco externo olha para o ponto de rotação e os restantes olham para esse filiado.


X - FORMAÇÕES E EVOLUÇÕES DAS DIFERENTES UNIDADES

41 Quina:


(Continua).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mocidade Portuguesa. ’GUIÃO’, Jornal da M.P.. Números Publicados.

Versão: 1.0 - Data: 03-02-2011

Primeiro Ano de Publicação:

Número 1, Nova Série, Maio de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-título do Cabeçalho: JORNAL PARA RAPAZES
Director: F. Elmano Alves.
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Redacção e Administração: Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, Lisboa.
Preço Avulso: 1$50.

Número 2, Nova Série, Maio de 1953, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 3, Nova Série, Junho de 1953, 12 páginas.
Número 4, Nova Série, Julho de 1953, 12 páginas.

Número 5, Nova Série, Agosto de 1953, 12 páginas.
Destaque: III Marcha de Camaradagem. Patrono: Viriato.

Número 6, Nova Série, Setembro de 1953, 12 páginas.
Número 7, Nova Série, Outubro de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.

Número 8, Nova Série, Outubro de 1953, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves.
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Redactor Principal: Vasco Hogan Teves, inicia funções.

Número 9, Nova Série, Novembro de 1953, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 10, Nova Série, Novembro de 1953, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 11, Nova Série, Dezembro de 1953, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 12, Número Especial, Natal de 1953, 12 páginas.
Número 13, Janeiro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 14, Janeiro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 15, Fevereiro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 16, Fevereiro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 17, Março de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 18, Março de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 19, Abril de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 20, Abril de 1954, 2.ª Quinzena, 8 páginas.

Segundo Ano de Publicação:

Número 21, Maio de 1954, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 22, Maio de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 23, Junho de 1954, 12 páginas.
Número 24, Julho de 1954, 12 páginas.
Número 25, 15 de Agosto de 1954, 12 páginas.
Número 26, Setembro de 1954, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 27, Setembro de 1954, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 28, Outubro de 1954, 12 páginas.
Número 29, Novembro de 1954, 12 páginas.
Número 30, Dezembro de 1954, 12 páginas.
Número 31, Janeiro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 32, Janeiro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 33, Fevereiro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 34, Fevereiro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 35, Março de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 36, Março de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 37, Abril de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 38, Abril de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.

Terceiro Ano de Publicação:

Número 39, Maio de 1955, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 40, Maio de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 41, Junho de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 42, Julho de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 43, Agosto de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 44, Setembro de 1955, 12 páginas. 12 páginas.
Número 45, Outubro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 46, Outubro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 47, Novembro de 1955, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 48, Novembro de 1955, 2.ª Quinzena, 12 páginas.

Número 49, Número Especial, Dezembro de 1955, 18 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-título do Cabeçalho: 'JORNAL PARA RAPAZES', vai deixar de aparecer

Número 50, Janeiro de 1956, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Título do Cabeçalho: 'GUIÃO'
Sub-Título do Cabeçalho: 'CRISTANDADE - LUSITANIDADE - ORDEM SOCIAL'
Nota: A alteração coincide com o início dos trabalhos do 2.º Congresso da M.P.

Número 51, Janeiro de 1956, 2.ª Quinzena + Fevereiro de 1956, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 52, Março de 1956, 16 páginas.

Quarto Ano de Publicação:

Número 53, Nova Série, Maio de 1956, 36 páginas.
Número 54, Nova Série, Junho de 1956, 12 páginas.
Número 55, Nova Série, Julho de 1956, 12 páginas.
Número 56, Nova Série, Agosto de 1956, 12 páginas.
Número 57, Nova Série, Setembro de 1956, 12 páginas.
Número 58, Nova Série, Outubro de 1956, 8 páginas.
Número 59, Nova Série, Novembro de 1956, 12 páginas.
Número 60, Nova Série, Dezembro de 1956, 12 páginas.
Número 61, Nova Série, Janeiro de 1957, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 62, Nova Série, Janeiro – Fevereiro de 1957, 12 páginas.

Número 63, Nova Série, Março de 1957, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves
Director Gráfico: Marcelo de Morais.
Chefe de Redacção: Vasco Hogan Teves, termina funções.

Número 64, Nova Série, Abril de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 65, Nova Série, Abril de 1957, 2.ª Quinzena, 8 páginas.

Quinto Ano de Publicação:

Número 66, Maio de 1957, 1.ª Quinzena, 16 páginas.
Número 67, Maio de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 68, Junho de 1957, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 69, Junho de 1957, 2.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 70, Julho de 1957, (?) páginas.

Número 71, Agosto de 1957, 12 páginas.
NOVO Sub-título do Cabeçalho: 'JORNAL DE JUVENTUDE PARA A JUVENTUDE'

Número 72, Setembro de 1957, 12 páginas.

Número 73, Outubro de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Director Gráfico: Marcelo de Morais, termina funções

Número 74, Outubro de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Director: F. Elmano Alves, termina funções
Director Gráfico: João Carlos Moreira Rijo, inicia funções

Número 75
Director: Pedro de Morais Barbosa, inicia funções
Chefe de Redacção: Carlos Manuel de Melo, inicia funções

Número 76, Dezembro de 1957, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 77, Dezembro de 1957, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 78, Janeiro de 1958, 1.ª Quinzena, 8 páginas.
Número 79, Janeiro de 1958, 2.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 80, Fevereiro de 1958, 12 páginas.
Número 81, Março de 1958, 12 páginas.
Número 82, Abril de 1958, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 83, Abril de 1958, 2.ª Quinzena, (4 páginas (?), são as que aparecem no exemplar da colecção).

Sexto Ano de Publicação:

Número 84, Maio de 1958, 1.ª Quinzena, 12 páginas.
Número 85, (falta na colecção).

Número 86, Julho de 1958, 12 páginas.
1.º Sub-título do Cabeçalho: CRISTANDADE - LUSITANIDADE - ORDEM SOCIAL
2.º Sub-título do Cabeçalho: JORNAL DE JUVENTUDE E PARA A JUVENTUDE

Número 87, Junho de 1958, 2.ª Quinzena + Julho de 1958, 12 páginas.
Destaque: II Encontro Nacional de Graduados. 1 a 3 de Agosto. Viseu.

Número 88, Agosto e Setembro de 1958, 12 páginas.
Anúncio em destaque: «FICA ATENTO!!! dentro em BREVE um novo e diferente GUIÃO»

Nota: Na realidade o GUIÃO não voltou a ser publicado. O que veio a aparecer, eventualmente em sua substituição, foi o TALHA-MAR, o jornal dos graduados.